Quando a saudade apertar
Quando o amor me sorriu, tinha sardas e uma boca tão pequena.
Sabia que cometeria erros e não seria perdoado.
Até tentei cantarolar invenções...
Ledo engano...
Me enganei achando cometer equívocos tardíos.
Tornando-se-ia especial.
Ao Passar do tempo, tudo aquilo intenso se tornou responsável.
Era tão rítmico, tão coeso, amarelado feito o arco do sol em dias de verão.
Quando o amor bateu a porta, me disse que não o ouvi bem.
Eternizando versos em meus fracassos com ele.
Mas oras, eu amei somente uma vez.
Não nasci para o amor?
É...
Quando a saudade maltratar, lembra... O vício é algo particular.
O tempo é algo inconstante.
E as surpresas são diárias.
Era amor...
Todo torpor...
E o tempo.
Só o agora espera a esperança de estar respirando as lembranças.
Não sabendo que há vida dentro do vazio.
Chanceler crivo