Rumo
Um breve olhar,
Ao redor de si mesmo,
Nos traz desapego,
No modo de ver.
É preciso rever,
O jeito que está.
O auto reflexo,
Espelha a bravura,
E mancha a candura,
Nos fazendo ceder.
Uma vida sem nexo,
Nos impede de ser.
Mirando caminho;
E usando luneta;
Capenga, perneta,
Muito ausente de si.
Você sente na pele,
Quando deixa de agir.
Esta ótica confirma,
Os rumores da sorte,
E o medo da morte,
Nos dar propulsão.
Seja forte e valente:
Tenha as rédeas na mão.
No controle de tudo,
As mãos do Senhor:
Que intercede por nós.
Acreditando prossiga,
Se forem os peixes,
Ainda ficam os anzóis.
No rumo da vida,
Nem sorte nem sina:
Quem faz é você.
Levante as mãos,
Agradeça o pão,
A ordem é vencer.