Rumo

Um breve olhar,

Ao redor de si mesmo,

Nos traz desapego,

No modo de ver.

É preciso rever,

O jeito que está.

O auto reflexo,

Espelha a bravura,

E mancha a candura,

Nos fazendo ceder.

Uma vida sem nexo,

Nos impede de ser.

Mirando caminho;

E usando luneta;

Capenga, perneta,

Muito ausente de si.

Você sente na pele,

Quando deixa de agir.

Esta ótica confirma,

Os rumores da sorte,

E o medo da morte,

Nos dar propulsão.

Seja forte e valente:

Tenha as rédeas na mão.

No controle de tudo,

As mãos do Senhor:

Que intercede por nós.

Acreditando prossiga,

Se forem os peixes,

Ainda ficam os anzóis.

No rumo da vida,

Nem sorte nem sina:

Quem faz é você.

Levante as mãos,

Agradeça o pão,

A ordem é vencer.

Ailton Clarindo
Enviado por Ailton Clarindo em 04/12/2023
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