Bipolaridade
Bipolaridade e amor em dança sutil,
Em ambos, o humor se faz volátil.
Mudanças constantes, como mar em fúria,
No jogo do afeto, uma eterna mistura.
No coração, como o vento que varia,
Amor e bipolaridade em sinfonia.
A oscilação, traço de identidade,
Emoções dançam, num eterno rodopio de verdade.
Ambos, artífices de uma montanha-russa,
No amor e na bipolaridade, a mesma trama russa.
Altos e baixos, como maré em vigília,
Cúmplices na arte da constante mudança.
Assim, amor e bipolaridade se entrelaçam,
Emoções e humores, num bailado que abraça.
Diego Schmidt Concado