A MUSA À PORTA

 

A musa a

Voar-me,

O esmo…

Elegante, tão

Toda, de seu

Umbigo

Irradia-se

Em peles

A todos os

Quadrantes

De ir se sendo

A seu corpo,

Belo, a bela…

A quente, palavras

Do tão perto, perto

Achegam-se-lhes,

Ao deixar-se ver,

Seguir, ruas e

Ruas, as do éter…

Sigo, mas,

Ela, num repente,

Desvia, faz-se

Ao largo dos

Versos, e ao

Nem aí, à porta

Que abro, e

Ao entre, o fique

À vontade,

Assim, assim

Faz-me fecho

No poema…

Não desisto,

E, deixo-lhe a

 

Porta entreaberta,

Coisas do amor…

 

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 22/11/2023
Código do texto: T7937530
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