Na encruzilhada da descrença, onde a sombra se desenha.

Na encruzilhada da descrença, onde a sombra se desenha,

Teço versos de esperança em cada linha que em mim se entranha.

Como a lua que aguarda a aurora na noite escura,

Guardo a fé, mesmo quando a sorte parece incerta e obscura.

É como a semente lançada na terra árida e esquecida,

No silêncio do solo, há uma promessa não perdida.

A desesperança, um nevoeiro que encobre a visão,

Mas no coração, persiste a chama da resiliência e razão.

Como a fênix que renasce das cinzas da desilusão,

A esperança ressurge, firme em seu coração.

É um farol na tempestade, uma estrela em noite nublada,

Guiando-me com sua luz, quando a jornada parece perdida, isolada.

A vida, qual rio que serpenteia entre as pedras,

Esconde segredos que a esperança revela nas veredas.

Mesmo quando as ondas parecem levar meus sonhos embora,

A esperança é a âncora que ancora minha alma e a explora.

Num campo de batalha onde a descrença tenta vencer,

Sou soldado da esperança, armado com o poder de crer.

No deserto da incerteza, onde a miragem é a única visão,

A esperança é a oásis, promessa de uma ressurreição.

Assim, ergo-me diante do aparente abismo,

Com as asas da esperança, desafio o ceticismo.

Pois mesmo quando a luz parece tênue e escondida,

A esperança persiste, eternamente acolhida.

Árvore de Avonlea
Enviado por Árvore de Avonlea em 12/11/2023
Código do texto: T7930605
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