Na encruzilhada da descrença, onde a sombra se desenha.
Na encruzilhada da descrença, onde a sombra se desenha,
Teço versos de esperança em cada linha que em mim se entranha.
Como a lua que aguarda a aurora na noite escura,
Guardo a fé, mesmo quando a sorte parece incerta e obscura.
É como a semente lançada na terra árida e esquecida,
No silêncio do solo, há uma promessa não perdida.
A desesperança, um nevoeiro que encobre a visão,
Mas no coração, persiste a chama da resiliência e razão.
Como a fênix que renasce das cinzas da desilusão,
A esperança ressurge, firme em seu coração.
É um farol na tempestade, uma estrela em noite nublada,
Guiando-me com sua luz, quando a jornada parece perdida, isolada.
A vida, qual rio que serpenteia entre as pedras,
Esconde segredos que a esperança revela nas veredas.
Mesmo quando as ondas parecem levar meus sonhos embora,
A esperança é a âncora que ancora minha alma e a explora.
Num campo de batalha onde a descrença tenta vencer,
Sou soldado da esperança, armado com o poder de crer.
No deserto da incerteza, onde a miragem é a única visão,
A esperança é a oásis, promessa de uma ressurreição.
Assim, ergo-me diante do aparente abismo,
Com as asas da esperança, desafio o ceticismo.
Pois mesmo quando a luz parece tênue e escondida,
A esperança persiste, eternamente acolhida.