O que sinto por mim?

Pena e a alma em plenitude de uma leve exaltação,

O livre arbítrio é a chave de uma questão principal,

Para o acalanto da vida e o ritmo de cada canção,

Um mundo de auto e piedades tornou o mundo factual.

Sem o efeito colateral e o coração livre sem o amargo,

O ser em questão não tinha o próprio e precioso âmago,

Sem a vicissitude de completar um ano de exatidão,

O momento era breve para se elevar a palma da mão.

Passa o verão e o pó da terra escaldante esfacelou,

Indignidade é o que ainda na se era peculiar,

Nem as torrentes da dor viu o amor que começou,

É tão forte que passou além da eternidade ao ar.

Entrementes abertas, fechadas ou mesmo por dentro ocas,

Não satisfazem a realização das terras habitadas por focas,

Delírios que sinto alucinações, que dizem a insensatez,

Esperei o momento certo e então contei até o dez.

Sinto entrelinhas ou quebra-molas com depressões profundas,

Alegrias e, ao mesmo tempo, uma forma de refúgio.

Confio nas passagens mais árduas e repletas de ondas,

Gigantes como o oceano e pequenas como um leito de rio.

Atrás de minhas convicções tenho convalescências insurgentes,

Revoluções de dentro de mim mostram uns espectros indiferentes,

Antes mesmo seguidas convulsões de liberdade tornariam,

À casa paterna suas bandeiras regressariam.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/11/2023
Código do texto: T7927597
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