HORAS AFLITAS
Ficou o tempo regido pela esperança,
Longas horas de aflição
Onde a imagem de sofrer calada
Machuca mais pela solidão.
Onde o Eu, esquecido em nostalgia.
Lembrando da curva, na estrada vazia,
Quando a chave dessa alegoria
Figura entre a razão, esnobando a emoção.
Quem sabe a morte por esperta
Traduz a imaginação,
Sepultando o ser das oliveiras
Nesta grande imensidão.
Traduzir o vazio, ora se só sentes o passado,
Desabrocha o tempo, arco-íris escuro.
Orienta-se pela madrugada cinzenta,
A hora não espera, Pela vida Perplexa, há - esperança.