HORAS AFLITAS

Ficou o tempo regido pela esperança,

Longas horas de aflição

Onde a imagem de sofrer calada

Machuca mais pela solidão.

Onde o Eu, esquecido em nostalgia.

Lembrando da curva, na estrada vazia,

Quando a chave dessa alegoria

Figura entre a razão, esnobando a emoção.

Quem sabe a morte por esperta

Traduz a imaginação,

Sepultando o ser das oliveiras

Nesta grande imensidão.

Traduzir o vazio, ora se só sentes o passado,

Desabrocha o tempo, arco-íris escuro.

Orienta-se pela madrugada cinzenta,

A hora não espera, Pela vida Perplexa, há - esperança.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 26/12/2007
Código do texto: T792513
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