Futuro!
Fecho os olhos na esperança de encontrar-te,
No longínquo horizonte,
Cobreado pela luz altaneira do sol,
É a morada que jaz a saudade.
Levamos conosco o dasein do crepúsculo,
Um pouco da vida vivida,
Os resquícios da emoção,
Traduzidos no pensamento,
E guardados sob a égide do coração.
Escorregando entre as mãos,
O tempo esvai-se a cada instante,
São os rastros da existência,
A singrar o pujante caminho.
Da vida!
Rumamos de forma inexorável,
Para um futuro,
O advir que reside no abstrato tempo que ainda não passou,
É lá que nossos projetos e esperanças estão,
Um tempo que ainda não repousou.