O VASO DO POEMA
Nem tudo é
Em linha reta,
Disse-lhe, e
Assim, lancei-lhe
As curvas à
Boca dos versos
Como se, botões
Lanceia-as até
Que o florir, sob
Este abajur: rosas!
Sei, que gostas,
De pétalas
E pétalas…
Alimentei o que
Há de te alimentar,
Desde o chão
Papel, palavras
E as pus rumo
A um céu, ainda
Que destas
Quatro paredes
Teto e tudo,
Teu quarto…
Quanto a mim
Sigo no poema
Que segue
Como se
Vaso, e
Motoboy, à tua porta,
Cartão, e que sorriso!