Esperança em Setembro
Em Setembro, o amarelo é a cor,
A dor que trago no peito quer me destruir.
Nas sombras, tudo perde o valor,
Não há o que me faça seguir.
Um tiro não vai me matar,
Apenas alarde, sem solução.
Neste abismo, vou encontrar
Um raio de esperança em meio à escuridão.
As lágrimas que insistem em descer,
São preces silenciosas a implorar,
Por um amanhã que possa acontecer,
E essa dor que insiste em me arrastar.
A vida é um quebra-cabeça de peças aleatórias,
Mesmo em meio à tempestade a trovejar,
No Setembro Amarelo, buscamos vitórias,
Porque a esperança ainda pode brilhar.