Do sopro ao furacão
E o coração descuidado
Que pela ingenuidade
Desejava amar e ser amado
Deixou sua janela aberta!
Pois era por ali que vislumbrava
A beleza sublime de uma primavera
Acostumou-se a contemplar
Aquele leve sopro sobre o pomar
Onde o perfume das mais belas flores
Balsamavam sobre as essências, aromatizando o ar
Os olhos brilhavam
Extasiados com as energias que dalí fluíam
Onde outrora o solo parecia desacreditado
Agora as sementes germinavam, floresciam!
E como ciclo da estação
Tudo de repente tornou-se
Tempestade de verão,
No centro do coração, nasceu um furacão!
Repentinamente, levou tudo
Deixando um rastro de destruição
E mesmo com tudo devastado
Não mereces ser culpado
O coração que é descuidado
A janela que estava aberta,
Permanecerá aberta!
Com a a esperança de no coração poder ver
Uma nova semente florescer
Recriando o encanto de outra bela primavera.