Do sopro ao furacão

E o coração descuidado

Que pela ingenuidade

Desejava amar e ser amado

Deixou sua janela aberta!

Pois era por ali que vislumbrava

A beleza sublime de uma primavera

Acostumou-se a contemplar

Aquele leve sopro sobre o pomar

Onde o perfume das mais belas flores

Balsamavam sobre as essências, aromatizando o ar

Os olhos brilhavam

Extasiados com as energias que dalí fluíam

Onde outrora o solo parecia desacreditado

Agora as sementes germinavam, floresciam!

E como ciclo da estação

Tudo de repente tornou-se

Tempestade de verão,

No centro do coração, nasceu um furacão!

Repentinamente, levou tudo

Deixando um rastro de destruição

E mesmo com tudo devastado

Não mereces ser culpado

O coração que é descuidado

A janela que estava aberta,

Permanecerá aberta!

Com a a esperança de no coração poder ver

Uma nova semente florescer

Recriando o encanto de outra bela primavera.

Carlos Figueiredo Zaia
Enviado por Carlos Figueiredo Zaia em 19/09/2023
Reeditado em 19/09/2023
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