O CAFÉ
Imaginemos
A gente, os,
A conversar,
Estar, onde
Xícaras de
Café não
Estão, onde
Mesas se perdem
No onde, de um
Onde mesmo?
Ok, um Bar Café,
No possível, de
Dois a dialogar,
Sob paredes…
(gostas das
cores delas)
É, sob elas
Nos achamos
De achar neste
Não nos achar.
E o limite desse
Estar, não estar,
Resta-me, é do
Café, a fumaça…
Volta-me o piso,
Esse chão, digo,
Poema, que se
Escreve aqui. Um
Convite, elegante.
Em preto e branco.