Alvorada

Refúgio do amanhecer

Calmaria no olhar

As vestes caídas, jogadas ao chão

No despertar de cada manhã

Desabrochando ao alvorecer

Destilando o passo apressado

Na ladeira da vivência

Que pode até solicitar clemência

Do viver aventureiro

Acalma o coração com uma canção

Inale o perfume do amanhecer

Com o esperançar dos raios de sol

Vai, vai, caminha sem solidão

Se firma na consistência de cada dia

Do abrigo da chuva

Do caminhar descalço

Sentindo o atrito da areia

Fortalecendo o teu ser

Sem sentir a solidão da alma

Renasça todos os dias

Contemplando o viver

Que brota dentro de você...