“NÃO SOU MAIS EU”
Já não sou eu...
Que vivo realmente,
Disse um certo homem certamente,
Impactando a quem o ouviu!
Cristo vive em mim...
Não por orgulho ou vaidade,
Por ser isso uma das maiores verdades,
Que alguém um dia proferiu!
Esmurro meu corpo...
Reduzindo-o a tal escravidão,
Na verdade é minha inequívoca confissão,
De mortificação do ego meu!
Que me subjuga...
A uma das maiores escravidão,
Trazendo ao meu ser grande inquietaçao,
De um coração que pouco aprendeu!
Sendo transformado...
Cada dia pelas dificuldades,
Tornando-me sem saber, escravo da verdade,
Achei em cristo meu porto perdido!
Em pelas suas chagas...
Sendo servo ganhei notoriedade,
Muito embora sendo antes escravo da maldade,
Concedeu-me um amor imerecido!
Quanta ilusão...
Cercou-me o ser por egoísmos,
Que me esbofeteava a face tanto pessimismo!
A Ele achei e tudo claro me ficou!
Só este amor incomum...
Deu-me assim noção de precisar,
Que nesse infindo amor, pudesse me encontrar,
Quando aquela luz me ofuscou!
Meus olhos altivos...
Embaçaram-se como escamas,
Pude enxergar Minh’ triste condição na lama,
De meu ego ainda não resignado!
Desnorteado e triste...
Encontrei-me um tanto sem valor,
Nessa condição que me entreguei ao seu amor,
Sendo agora indivíduo demudado!
E a minha vida agora...
Encontra-se em estágio doravante,
E o sofrer na carne, já não me deixa como antes,
Exatamente só com isso aprendi!
Entendi que seu poder...
Aperfeiçoa-se nas fraquezas,
Assim prossigo deslumbrado em tal certeza,
De que hoje Cristo vive em mim!
Cbpoesias
02/08/2023.