NUNCA ESTOU PRONTO

A esperança de ser visitado

pela poesia está sempre

em meu pobre coração.

Leio as palavras alheias

e as acho belas, imito-as

às vezes ao escrever.

Mas faço meus versos

e vejo deficiências

poéticas. Não sei como

chamo isso. Talvez a

insegurança no traçar

o que chamo minha

poesia. Eu que não

esgotei minhas leituras

e penso: Preciso ler muito

mais. Por outro lado eu

ainda não esgotei

minhas leituras. E

minhas pupilas

vêem-se famintas

de poesia. Vou ali

ver um livro na

estante. E ler com

toda atenção e cada

vez que eu tornar

a escrever eu vou

conferir se melhorei.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 29/07/2023
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