Sob o Martelo da Dor: Uma Ode à Transformação

Sob o martelo do sofrimento, meu ser se molda,

Ali, na fornalha da vida, minh'alma se renova.

Oh, dores incalculáveis, sementes de minha superação,

Na verdade, vós sois a vida pulsando em minha veia, minha canção!

Transformação inevitável, marcada pelo fogo da dor,

Quão estranhamente doce é sentir-te, oh, estranha flor!

Nesta arena de sobrevivência, não é de sofrimento que trato,

Mas de um sentir profundo, do cosmos o mais puro retrato.

Ah, sentir! Que dádiva que é a dor, esse sentimento denso!

Sem ela, o riso seria uma vaga miragem, sem senso.

A dor que modelou minha essência, a ela minha gratidão,

Por ensinar-me, a cada vez, meu lugar nessa imensa canção.

Em lugar nenhum me encaixo, no mundo um viajante,

E a essa doce amargura, minha sincera gratidão eu cante.

A dor me ensinou a ser forte na tormenta, vigilante na bonança,

Dedico, então, meu tributo à dor, guardiã de minha esperança.

Oh, dor, verdadeiro sentimento, puro e sem fingimento,

És o grande mestre dos homens, nesse mar de tormento.

Agradeço-te, dor, por tua inigualável lição,

De que em cada sofrimento, há uma sublime canção.

Ridiagostine
Enviado por Ridiagostine em 05/07/2023
Código do texto: T7830228
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