Sob o Martelo da Dor: Uma Ode à Transformação
Sob o martelo do sofrimento, meu ser se molda,
Ali, na fornalha da vida, minh'alma se renova.
Oh, dores incalculáveis, sementes de minha superação,
Na verdade, vós sois a vida pulsando em minha veia, minha canção!
Transformação inevitável, marcada pelo fogo da dor,
Quão estranhamente doce é sentir-te, oh, estranha flor!
Nesta arena de sobrevivência, não é de sofrimento que trato,
Mas de um sentir profundo, do cosmos o mais puro retrato.
Ah, sentir! Que dádiva que é a dor, esse sentimento denso!
Sem ela, o riso seria uma vaga miragem, sem senso.
A dor que modelou minha essência, a ela minha gratidão,
Por ensinar-me, a cada vez, meu lugar nessa imensa canção.
Em lugar nenhum me encaixo, no mundo um viajante,
E a essa doce amargura, minha sincera gratidão eu cante.
A dor me ensinou a ser forte na tormenta, vigilante na bonança,
Dedico, então, meu tributo à dor, guardiã de minha esperança.
Oh, dor, verdadeiro sentimento, puro e sem fingimento,
És o grande mestre dos homens, nesse mar de tormento.
Agradeço-te, dor, por tua inigualável lição,
De que em cada sofrimento, há uma sublime canção.