OLHAR DO NORDESTINO

Descem lágrimas no olhar do nordestino!

Vendo o solo esturricado

A poeira levantando, onde a seca faz clarão.

Da janela as lágrimas descem!

Vendo seu sertão sofrido

Os gados tão tristonhos

Sentindo a seca do verão.

A nascente bem distante!

O trajeto é cansativo

No arreio do cavalo os galões

Pra matar a sede dos gados.

Dos olhos descem lágrimas!

Vendo meu Sertão sofrido

Sem ter muito o que fazer.

No frescor de uma nuvem!

Meus olhos sinceros choram

Contemplando a grandeza do céu.

Deixo minhas preces ao céu!

Meu Deus abençoe o roçado

Para dar o que comer.

Em reverência ao Pai!

Deixo minhas sinceras palavras

Obrigada pela chuva!.

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 20/06/2023
Código do texto: T7818188
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