Colo gentil

A terra da orfandade é sombria e triste

Sem o abrigo de um colo aconchegante.

Onde, a bem da verdade, amor não existe

Só a dor da saudade é presença constante.

Nela mora um coraçãozinho magoado

Que em busca da luz para guiar sua vida

Procura em meio ao céu azul estrelado,

O calor desejado para curar sua ferida...

E eis que surge na Terra um anjo gentil,

De sorriso sereno e bondade no olhar

E lhe oferece o apoio de um colo sutil,

E mãos carinhosas para lhe acalentar.

Esse anjo traz no seio o abraço amigo,

Que acolhe, ampara e orienta sua alma.

Oferecendo-lhe carinho, paz e abrigo,

O ombro que lhe apoia, cura e acalma.

Assim, ela encontra no amor o consolo,

Toda força e coragem para sobreviver.

Aprende ressignificar o sentido de colo,

E faz dele um lar perfeito para crescer.

De menina a mulher, segue em frente,

Espalhando amor e carinho sem igual.

Pois sabe que em si carrega a semente,

Da qual florescerá um ser especial...

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 08/06/2023
Código do texto: T7809044
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