ver mais longe

Quando o ponto de chagada converge com o da partida,

E tudo retorna ao começo numa melancólica e fútil despedida,

Ocorre então o movimento cíclico infinito,

Assemelha-se a dança mitológica fatídica de Shiva, como um relance fortuito.

Somos aprisionados num mundo fatal,

Pobres condenados a repetir sempre o mesmo,

Igualmente viver uma vida banal,

Mísera na sua plenitude e entregue ao esmo.

Nas dobraduras silenciosas da mente humana,

Está o pensamento, o livre arbítrio que nos compõe,

A capacidade criativa ardente que pulsa insana,

E potencia nossa capacidade libertadora de transcender o que nos interpõe.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 03/05/2023
Código do texto: T7779250
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