O VELHO E O RIO
O velho sentado à beira do rio,
Observa a água correndo devagar.
Os banzeiros trazem memórias e histórias,
E reflexões para lhe ensinar.
O rio é seu velho amigo,
Que sempre esteve ali, desde menino.
Era seu refúgio, seu abrigo,
Onde ia para esquecer o destino.
O velho contempla o rio e reflete,
Por que a água sempre flui para o mar? Enquanto ele fica ali sentado,
Com suas dores, medos e paz a se lamentar.
O rio é livre, a natureza em movimento,
O velho é a vida, a sua beleza e sentimento.
Cada um seguindo seu caminho,
Mas juntos, criando um belo momento.
E assim, o velho segue sentado,
O rio corre sem nunca cessar.
E ambos, juntos, formam um retrato,
Da vida, do tempo e do eterno se renovar.
E o velho aprende com o rio,
Que a vida segue, sem se importar.
E que é preciso fluir como a água,
Para seguir, crescer e continuar.