O VELHO E O RIO

O velho sentado à beira do rio,

Observa a água correndo devagar.

Os banzeiros trazem memórias e histórias,

E reflexões para lhe ensinar.

O rio é seu velho amigo,

Que sempre esteve ali, desde menino.

Era seu refúgio, seu abrigo,

Onde ia para esquecer o destino.

O velho contempla o rio e reflete,

Por que a água sempre flui para o mar? Enquanto ele fica ali sentado,

Com suas dores, medos e paz a se lamentar.

O rio é livre, a natureza em movimento,

O velho é a vida, a sua beleza e sentimento.

Cada um seguindo seu caminho,

Mas juntos, criando um belo momento.

E assim, o velho segue sentado,

O rio corre sem nunca cessar.

E ambos, juntos, formam um retrato,

Da vida, do tempo e do eterno se renovar.

E o velho aprende com o rio,

Que a vida segue, sem se importar.

E que é preciso fluir como a água,

Para seguir, crescer e continuar.

Odiézio Moldes
Enviado por Odiézio Moldes em 22/04/2023
Código do texto: T7770295
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