Sentimentos VII (30)
Estou vivendo num mundo paralelo
tentando recuperar a minha identidade
e sobreviver às inconstantes tempestades.
Já estive mal, muito mal, mas vim à tona.
Aos poucos vou saindo de uma espécie de coma
no qual mergulhou todo meu emocional ferido.
Respiro... Ainda há vida em mim!
É preciso me refazer em partes, em fases,
um caleidoscópio colorido,
para suportar o desconhecido,
que se move em uma nuvem de fumaça
lenta, densa, negra, hemorrágica.
Me aceito, me curo, me amo,
caminho entre o novo e o novo me abraça,
planto a minha esperança e a minha fé,
imponho meus limites e meus silêncios.
Sou forte, sou livre , sou da minha poesia.