ESPERANÇA
Ó esperança,
Oásis de meu absurdo,
Ninfa de minha alegria,
Lira de minhas noites.
Ó esperança,
Andorinha ao meu desespero.
Estrela perene e pura,
Que ao céu de noite escura,
Me fascina e me tortura.
Esperança,
Quão belos são teus seios,
Sendo ali os meus anseios.
Quão ternos são teus beijos,
Que me sequestram
E me alucinam à fantasia do viver.
Esperança,
Que à miséria do ser se fez florescer.
E em desalento,
Meu deleite tornou a ser.