DESTINO...

Há de se ter um destino

E ele vai ter um fim

Mesmo que eu não atino

O destino que vai ser de mim

 

Ainda tenho em mim o negrume

E fica pior no correr do tempo

Muito disto é o queixume

Jogando a vida ao vento

 

“Ainda tenho esperança”, fácil dizer

Mas ela já está há muito morta

Nada mais tenho senão sofrer

Quando fecho também a porta

 

E esta dor no peito nefasta

Quando vejo que já perdi ela

Me resta a lembrança e isto basta

Ao sentir que somente a vida é bela

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 01/11/2022
Reeditado em 20/03/2024
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