DESTINO...
Há de se ter um destino
E ele vai ter um fim
Mesmo que eu não atino
O destino que vai ser de mim
Ainda tenho em mim o negrume
E fica pior no correr do tempo
Muito disto é o queixume
Jogando a vida ao vento
“Ainda tenho esperança”, fácil dizer
Mas ela já está há muito morta
Nada mais tenho senão sofrer
Quando fecho também a porta
E esta dor no peito nefasta
Quando vejo que já perdi ela
Me resta a lembrança e isto basta
Ao sentir que somente a vida é bela