Tropeços da Vida
Na vereda íngreme da vida
Entre pedras e campinas verdes parei.
Dentre árduos poentes,
Que caminho seguirei ?
Dúvida que me circunda,
Faz estremecer a alma,
E busco incessantemente
Um longínquo horizonte
Que ainda não encontrei.
É preciso abrandar a dor
De um coração errante
Devolvendo-lhe novamente o brilho,
A felicidade adormecida,
O fulgor que acalenta o espírito
Findando a predestinada missão.
No meio destes ásperos caminhos
Salto de pedra em pedra,
E o passo foi dado,
Sem volta,
Nem choro.
E um divino pedido
Foi feito ...
E atendido também !
E assim,
Traga-me a luz
Na escuridão !
Por estas trilhas seguidas
Deparei com frutos
Entre espinhos,
De aroma doce
Com sabor de fel .
E nestes tropeços da vida,
As sementes caíram
Brotando querubins,
Anjos que me levantam
A cada queda vivida,
Mostrando no sorriso celeste
A estrela - luz que me guia a vida.
15/02/97