SONHOS DE POETA

Sentimentos vagam.

Borbulham na imensidão.

Saudades, tormentos.

Sonhos traduzem este coração

Qual poeta que nada sente e que não reluz?

Trás n’alma o argumento que no olhar produz.

Claras visões dos sonhos e quimeras não alcançados

Ou dos sentimentos mortos. Talvez abalroados

Felicidade quer. Queres também ser feliz.

Todos desejos almejados quem não bendiz?

Ser poeta nos torna um raro ser humano.

Pois poucos se conhecem. Se não me engano.

Poucos momentos onde alguns se alteram e criam

São sentimentos eloqüentes que nos aliviam

Mas esquecem que nós os poetas também merecemos

Ter sonhos, ilusões e sentimentos que hoje padecemos

Pois escrevemos daquilo que sentimos

E ninguém sentem daquilo que transmitimos