Esperança genuína
Vivo nesta alucinação apoteótica na mente,
Um ser diferente, talvez descrente.
Desejando ouvir o canto dos pássaros,
E não de britadeiras fazendo buracos.
Muito me indigna os fogos de artifícios,
Sem algum intuito, apenas malefícios.
Destruindo o que ficou da natureza,
Colocando abaixo, toda a realeza.
A salvação, depende da floresta – O verde,
No futuro próximo, a recordação.
Faltará o sentido, um quadro na parede,
Não haverá tempo para a restauração.
Vidas difundidas de forma inútil,
De nada valerá o dinheiro, fútil.
Na contramão, idiotizada ilusão,
Sonhos efêmeros perdidos, aniquilação.
Aqui reina a pequena esperança,
Na ingenuidade, feito criança.
De ver o futuro transformado,
De nações coerentes, unificados.
É necessário a perfeita harmonização,
De pensamentos diferentes, em união.
Que possamos presenciar a realização,
Da consciência plena, a expansão.
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