Esperança genuína

Vivo nesta alucinação apoteótica na mente,

Um ser diferente, talvez descrente.

Desejando ouvir o canto dos pássaros,

E não de britadeiras fazendo buracos.

Muito me indigna os fogos de artifícios,

Sem algum intuito, apenas malefícios.

Destruindo o que ficou da natureza,

Colocando abaixo, toda a realeza.

A salvação, depende da floresta – O verde,

No futuro próximo, a recordação.

Faltará o sentido, um quadro na parede,

Não haverá tempo para a restauração.

Vidas difundidas de forma inútil,

De nada valerá o dinheiro, fútil.

Na contramão, idiotizada ilusão,

Sonhos efêmeros perdidos, aniquilação.

Aqui reina a pequena esperança,

Na ingenuidade, feito criança.

De ver o futuro transformado,

De nações coerentes, unificados.

É necessário a perfeita harmonização,

De pensamentos diferentes, em união.

Que possamos presenciar a realização,

Da consciência plena, a expansão.

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Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 22/05/2022
Código do texto: T7521291
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