O MARTELO DO TEMPO
Quando o martelo do tempo
Bate forte na bigorna da existência
Forjando a alma intrínseca intrépida
procurando pela sobrevivência
Haverá um futuro para alguém
Para seu espirito poder suportar?
Zeus se opõe a outros deuses
Declarando guerras terríveis
Ele quer defender os seus
Mas ele mesmo faz coisas horríveis
Urano mal se defende em tudo
E assim ele não pode aguentar
A luta mortífera que se segue
Leva ao absurdo fim de mundo
Assim pelo orgulho que a tudo sega
Seu ódio o torna mais profundo
Pois todos são feitos em tiranos
Onde o mal é cada vez mais fecundo
É o martelo, é a bigorna
Que com a têmpera nos forjaram
Que hoje feito a ferro e fogo
Assim também nos temperaram
O que hoje nos resta então
Se não, a vontade de mudar?
Somente o tempo e a vida
É que podem nos transformar
Se desejamos ser diferentes
E se quisermos melhorar
Apenas o tempo vai dizer
Onde de fato vamos chegar.