Sonho adiado

Enquanto não dá para ir, nos arrumamos por aqui

Reposicionando os antigos e os novos sonhos

Olhando pela janela o horizonte distante

Observando os sons dos carros que passam

E as linhas que demarcam as horas aterrorizantes

O hoje está difícil e igual ao ontem se refaz

Os sacrifícios permanecem como se não tivessem fim

Os sonos pesados insistem em amolecer o corpo

Retardando a chegada dos alívios esperados

Falhando a força para ver a hora que prometeu vir.