Infinitos
Nada pode me parar
Eu sou rio que deságua no mar
Haverá vários caminhos
Surgirá muitos percalços
E mesmo querendo ninho
Criará lindos laços
Que fará pensar:
Eu paro e escolho ficar
Ou eu corro e só paro no mar ?
Eu fico e me mantenho no caminho
Ou deixo me levar e só paro quando desaguar?
E nesse ficar e ir
Vou descobrindo sutilezas
Eu sou água sem fim
Eu sou onda grande que finda na areia
Eu sou calmaria
Eu sou vendaval
E cabe em mim tudo ou nada
Eu não quero que me entenda mal
Mas ser o que eu queria
É ser infinitos de fica,
Mas ser também infinitos de idas