MONÓLOGO FERIDO
MONÓLOGO FERIDO
Os monólogos alertam,
Para a falta do quase diário.
O fim infantil,
Trava o já.
Caminhos noturnos,
Perguntam sobre vindas.
O cômodo flagelo,
Assassina o florescer.
O aconchego da vez,
Sempre se recorda.
Demonstrações temporais,
Livres, estranham,
Repetições atuantes.
A ordem feroz,
Doma a luz do arrebatamento.
O brilho dorme,
Num talvez neutro.
O poder rompe,
A jaula das saídas feridas.
Sofia Meireles.