Exaltação

 

Sopro que solta 

Que pisa 

Desassossego ...

Que se atrai por trás do nevoeiro 

Nem sente o desgelo 

Do sopro da montanha 

A comprimir o celeiro 

Se agasalha a contento 

Pra não sentir frio novamente 

Mas de vez em quando chega o frio d'alma 

Que aperta o coração 

Das apreensões recentes ou por vezes tardias 

Podendo ser até relevantes 

Mas logo se aquieta...nova caminhada chegando 

Na floração do jardim 

Renascendo o viver 

Na inquietude do beija-flor a visitar cada flor

Exaltando o clamor de cada dia 

Ressurgindo na cortina da vida