Cachoeira da Fumaça
Tantos sábios
Defenderam que a energia
Nunca se cria,
Mas eis que a natureza
Responde
Revelando a mais completa
Anomalia.
Se foi obra do divino,
Não podia ser mais perfeito
Na escalada de seis quilômetros,
Esbarra-se em rios
De águas escuras,
Que por encanto
Se junta do nada.
Pois ali é o ápice das montanhas,
O cume, o vértice,
O cimo da mão de Deus.
A água vem do roçar
Das pedras em ato de amor,
Dos galhos verdes encharcados,
De desejos de vida.
Se junta não se sabe como.
E no volume,
Por milagre,
De cor de terra,
Cai branca transparente.
Em queda livre,
Que de tão alto
Retorna sem tocar ao chão,
Carregada ao vento,
Colocada novamente no rio que cai,
Revelando assim o moto-contínuo.
Caprichosa a natureza
Sempre clara e transparente,
Mostra que tudo é possível
Quando se nela apenas sente.
Tantos sábios
Defenderam que a energia
Nunca se cria,
Mas eis que a natureza
Responde
Revelando a mais completa
Anomalia.
Se foi obra do divino,
Não podia ser mais perfeito
Na escalada de seis quilômetros,
Esbarra-se em rios
De águas escuras,
Que por encanto
Se junta do nada.
Pois ali é o ápice das montanhas,
O cume, o vértice,
O cimo da mão de Deus.
A água vem do roçar
Das pedras em ato de amor,
Dos galhos verdes encharcados,
De desejos de vida.
Se junta não se sabe como.
E no volume,
Por milagre,
De cor de terra,
Cai branca transparente.
Em queda livre,
Que de tão alto
Retorna sem tocar ao chão,
Carregada ao vento,
Colocada novamente no rio que cai,
Revelando assim o moto-contínuo.
Caprichosa a natureza
Sempre clara e transparente,
Mostra que tudo é possível
Quando se nela apenas sente.