NOITES SEM CORES
Há noites que o sono não vem
O coração fica inquieto
Fazemos várias indagações a nós mesmos.
Nessas noites a lua se esconde
As estrelas não emitem luz.
Tudo que ouvimos são as batidas do nosso coração.
Nosso olhar se perde no infinito
Como a querer encontrar um sentido
Para tanta solidão.
Nessas noites sem cores
Ouvimos ao longe a coruja piando
Mais tarde o canto de um galo
Já anunciando o alvorecer.
Não há nada que possamos fazer
Essa é a sina de viver em reclusão
Mas sempre nos renovamos na esperança
junto ao brilhante sol que chega para nos aquecer!
Rosa D’ Saron-15-02-2022