Nada é o que parece
O barco virou, mas logo se equilibrou,
E as ondas se acalmaram e todo mundo se salvou,
O horizonte profundo se abriu, e o sol surgiu,
Mostrando tudo iluminado para o porvir...
Aquelas lágrimas secaram como por encanto,
Ali surgiu um lindo campo de flores...
Havia muito sofrimento, as enxurradas varriam
Matava... Todos sangravam, mas abriu outro panorama,
Que poucos entendiam, onde a vida era bela, sem infortúnios...
As crianças choravam, mas logo sorriram,
Quando os anjos lhes consagravam...
Tudo girava no mundo, e a cabeça mais inteligente,
E os mais esnobes, os pequenos não compreendia.
Nada é o que parece, pois todos pensavam que tudo se consumia,
Mais a realidade mostrava que tudo se transformava...
E por fim ninguém morreu, em algum lugar renascia,
Uma nova vida a vida que na verdade nunca morreu...
Pois nada é o que parece ser...
Claudio Domingos Borges