Confie
Eu vejo uma menina
No balanço
Com tranças no cabelo
Desejando que alguém
Apenas confie nela,
A fazendo se sentir sob as nuvens,
Atravessando o rio,
Quase caindo da árvore
A que imagina estar apoiada
Olhando do alto tudo em volta.
Depois de tantos xingamentos,
Depreciações,
Ofensas e comparações,
Ela só quer silêncio
Para manter seus sentimentos
De como ela ainda pode confiar em si mesma
Ao olhar para dentro.
Ela se balança
Com as tranças voando,
As lágrimas se derramando
Pela sua face
E molhando suas bochechas rosadas
Que caem sob o seu colo.
Ela é uma menina sob o balanço
Que só quer que alguém
confie nela,
Em sua capacidade de voar
Como uma borboleta e de viver...
Mas ela relembra de certas hostis vozes
E percebe que se não estão prontos para confiarem nela
Que precisará de mais forças ainda
Para confiar em si mesma.
A menina, então, ao se conscientizar disso
Se joga tanto para frente
No balanço
Com tamanha força
Que ela chega tão alto
Como se estivesse no topo de uma árvore
Vendo o rio fluir sob o horizonte de toda a cidade
Que a assusta, mas ela está tão alto que ela fica maravilhada também com a paisagem...
Ela, simplesmente, não quer mais sair dali
E de sentir que é capaz de estar...
Bela interação de BARRET:
Pequena e doce menina a brincar no balanço,
fazendo miragens, para esquecer, seu sofrimento,
de desprezo e xingamentos e baixa estima.
Tão pequena, mas com o sentimento ferido,
sem auto estima induzida por terceiros.
E no seu balançar bem alto,
pensa nas borboletas que podem esvoaçar.
e vai em frente sempre com o grande pensamento,
de ser um dia feliz e ter uma grande auto estima.