É, QUEM SABE...



Talvez eu seja a poesia,
Talvez eu seja o amor,
Talvez, quem sabe a alegria,
Que nunca ninguém achou...
Talvez  eu seja a tristeza
Que nunca sabe sorri,
Ou talvez algum mistério
Que a vida acolheu pra min,
Sem dar oportunidade
Que alguém o desvende enfim...

Quem sabe, se além dos sonhos,
Que sonho sempre acordada
Não existam outros tantos
 Sonhando nas madrugadas,
Fragrância de algumas flores?
Talvez, e nem tão distante,
E sem tantos dissabores,
Onde eu consiga sorrindo
Um amor entres os amores.

E juntos ainda possamos
Muitas flores semear...
E além de tudo isso,
Entremear de poesia,
Pintar de azul a vida,
Cantar e ter alegria,
E só de emoção chorar...
Sem fingir, sem fantasia