A vida segue
Minha vida segue,
De algum jeito toma rumo.
Às vezes, a passos
De tartaruga;
Noutras veloz
Em efeito de fuga.
Pelo caminho
Furacões me encontram
E bagunçam
Ao extremo.
Mas depois
A calmaria me acolhe
E no vão me escolhe,
Assim, reinvento.
As folhas em teimosia
Caem ao chão,
Fogem à minha mão,
Me perco ao andar.
Logo após,
Seu olhar me descobre,
E de jeito tão nobre
Me chama a recomeçar.