Elegia da esperança
Canta-me sempre, o coração, doce elegia
E ao cantar-me, ao pé do ouvido, a sua voz
Diz-me o quanto a minha tristeza é atroz
Mas não tira-me da esperança a sua magia.
Canta-me sempre, o coração, doce elegia
E ao cantar-me o meigo som me acalenta
Fala de amor e alegria em música lenta
Sinto aquecer-me um calor em sinergia
Canta-me sempre, o coração, doce elegia
E ao cantar-me a lembrança me conforta
Convence-me que, de tudo, o que importa
É fechar os olhos para sentir tua energia.
Canta-me sempre, o coração, doce elegia
E ao cantar-me diz meu nome suavemente
Faz-me lembrar que me cuidas e, paciente
Tenta evitar que me entregue à nostalgia...
Adriribeiro/@adri.poesias