Sentado na varanda
Sentado na varanda
contemplo as luzes de natal
que, na ausência das estrelas,
iluminam, oscilantes, as folhas da minha escrita
A brisa fria me sussurra
verdades que preciso ouvir
e, entre goles de Amarulla,
engulo o amargor
e saboreio a doce esperança,
que desce quente como licor,
e me relembra
das inúmeras possibilidades
que é viver
O futuro desperta para me buscar.
O embalo, protegido, em meu colo.
Adormecemos, como um,
para em sonho me guiar
de volta à força
para lutar pela vida
que merecemos desfrutar!