Estrelas
Assim como as estrelas me vejo em um mar de escuridão,
Feita pelo caos, brilho e queimo.
Tento iluminar todos ao meu redor,
Mas a busca por brilhar sempre mais acaba me matando.
Retorno ao caos que fui gerada,
Mas dessa vez, vários pedaços meus estão dispostos sobre a via láctea,
Se tornando novas estrelas
Que irão brilhar muito mais e por muito mais tempo.
Iluminando a mais pessoas
Que, assim como eu, um dia irão olhar para o céu,
E admirar a beleza que o caos gerou.
A grandeza da busca por iluminar a escuridão que nos cerca,
E o conforto de saber que mesmo depois de morta, encontrará um novo modo de brilhar cada vez mais,
Sem nunca cessar, sem nunca se render a escuridão.
Pois tudo que nos resta é ser a nossa melhor versão,
Aquela que traz acalento a quem precisa,
Luz a quem não enxerga,
E esperança para os destroçados pela dor.