Exilado de Mim
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Na atração da acrópole,
exorbitâncias vivi…
Jardins suspensos, geografia inconstante, fantasias, atraem, mas, aborrecem. Anjos do bem hão de confortar-me, em mesa farta, ao melhor da vida…
O vazio, a solidão apavora; há de faltar-me a morte, e estarei dia seguinte, num eterno reencontro…
Nessa sorte, com saudosismo, viverei nos confins da minha infância… A brincar de lutas com meus irmãos.
Como exilado de mim mesmo, num retratar e refazer de esperança…
Após, o relâmpago do trovão, em roda de luz, transpus meu exílio: em doce propósito de liberdade…
*NemilsonVieira de Morais
Gestor Ambiental/ Acadêmico Literário (04:11:16).