Exilado de Mim

Por Nemilson Vieira de Morais (*)

Na atração da acrópole,

exorbitâncias vivi…

Jardins suspensos, geografia inconstante, fantasias, atraem, mas, aborrecem. Anjos do bem hão de confortar-me, em mesa farta, ao melhor da vida…

O vazio, a solidão apavora; há de faltar-me a morte, e estarei dia seguinte, num eterno reencontro…

Nessa sorte, com saudosismo, viverei nos confins da minha infância… A brincar de lutas com meus irmãos.

Como exilado de mim mesmo, num retratar e refazer de esperança…

Após, o relâmpago do trovão, em roda de luz, transpus o exílio de mim mesmo: em doce propósito de liberdade…

*NemilsonVieira de Morais

Gestor Ambiental/ Acadêmico Literário (04:11:16).

Nemilson Vieira de Morais
Enviado por Nemilson Vieira de Morais em 22/11/2021
Reeditado em 22/11/2021
Código do texto: T7391526
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