Quão agradável
Quão agradável é acordar e abrir os olhos,
Enxergar o desdobrar de um novo dia,
Sentir a brisa no rosto e a esperança na pele,
Olhar para além daquilo que se via.
Receber a vida com seus dissabores,
Vivenciar os minutos imersos no tempo,
Acolher os acasos com muito ou sem nada,
Deixar passar a superficialidade ao vento.
Guardar para si o que realmente importa,
Do que é e será retomar o sentido,
Daquilo que passa e permanece o mesmo,
Sem se prender ao pretendido.
Viver extraordinariamente o ordinário,
Rir, chorar, esperar, acontecer,
Experimentar na simplicidade a magnitude,
Saborear os instantes sem se perder.