Talvez, quem sabe?!
Não encontrar mais crianças tristes...
Crianças alegres entre brinquedos, sempre!
Quem sabe não existir mais amarras,
nem angústias nessas estradas!
Talvez acabar a solidão, quem sabe?
Quem sabe você retorne entre beijos!
Quem sabe as tormentas se acabem,
entre abraços envolventes nessa noite!
Talvez os dias passem sem tristeza,
dias de ternuras prevaleçam, sem meus medos.
Quem sabe os desamores não existam mais.
Poder descortinar novos horizonte, quem sabe?!
Quem sabe não existam mais desvarios?!
O homem exprima mais tolerância, entre esperanças.
Quem sabe?!
Talvez seja tão simples, tolo e natural esse abraço.
Quem sabe eu venha rápido demais, nessa vida curta.
Talvez haja mais lampejos de harmonia.
Não haja egoísmo, nem noite escuras, só brandura.
Quem sabe novos horizontes, novos dias?!
Talvez haja mais amor, menos posse.
Amar é doação entre desejos e construção.
Talvez o homem ame incondicionalmente,
sem mentiras, nem enganos, sem violência.
Talvez não exista mais descaso nem arrogância.
Talvez a amor seja isso,
nessa vida de engodos, entre esperanças...
Os sonhos não envelhecem, nessa vida!
Quem sabe possa contar os amores que tive.
Talvez! Quem Sabe?!