Noite fria!
O relógio não emudece.
ouço o tic tac sem fim.
Parece que a cada batida
ousam tocar para mim.
Uma música daquelas antigas
que eu adoro,
me faz lembrar as rimas
que eu não decoro.
A mesa posta
para uma pessoa só.
A fome não vem
de mim não tem dó.
Ainda espero a batida na porta,
o abraço de braços que confortam.
Ainda espero o retorno daqueles
passos que me despertam.