ANSIEDADE
Vivo numa ansiedade constante,
Que não tem alguma explicação,
Será da idade ou deste instante
Em que já não tenho motivação.
De tempos a tempos a ansiedade
Toma conta do meu ego, agride
E fere, perco a minha liberdade,
Que recupero logo o mal regride.
A ansiedade provoca tal desgaste,
Que fico sem ação e tão confuso
Parecendo um verdadeiro traste,
Deixo de ser pessoa, sou obtuso,
A ansiedade tira-me o bom sono,
Com ela sinto-me mal e ressono,
Nāo sei como me posso libertar,
Vou por todos os meios tentar.
Mal de quem sofre de ansiedade,
Passará mal sem possível cura,
Terá que aceitar como realidade,
Vivendo a vida boa sem tortura.
Ruy Serrano - 18.07.2021