Esperança
Uma vez escutei uma frase
Aquela que o poeta é um sofredor
A cada dia um gole amargo
O sentir que dá forma ao escritor
Mas quando chega a alegria?
Do papel e caneta se afasta
Por que não registrar o que vem em mente?
Seria a folha em branco um deserto?
A caneta um convite à odisseia da solidão?
Ou o momento é tão raro,
Não dando espaço para papel, caneta e a mão?
Momentos esses, prazerosos e escondidos
Perambulam naquele exato instante
Muito tempo aguardados para serem vividos
A palavra vida como algo reconfortante