Varanda
Escrevo no escuro sem pudor,
Transbordo dor e amor.
E nos meus versos vazios,
Porém cheios e eletrizados,
Fico me indagando sem parar:
Algum dia, em algum lugar...
Alguém irá me amar?
Em alguma varanda,
Com a vista branda,
No entardecer,
Sem medo de sofrer,
Alguém escreveria essas rimas para mim?
Colocaria palavras no papel sobre paixão e alecrim?!