Segundo pedido a felicidade
Vejo, as paredes se fechando
meu caminho se apertando
mas você lá no final
Vejo que há também uma saída
uma luz enfraquecida
como energia matinal
Eu corro e o caminho se estende
A neblina que desce me contende
a conseguir enxergar
Quando chegarei lá? eu me pergunto
Pois o caminho é reto mas astuto
E minha saída daqui, ele tende a denegar
Vejo o meu medo de conseguir
Nesse caminho da vida retrosseguir
e a felicidade não alcançar
Pois sinto que crescer é dificil
e as cargas da maturidade me dividem
entre ser feliz ou apenas aceitar
Ah!
Não me vejo mais sendo eu
Me lancei a covardia
E a neblina se tornou um breu
Sua luz, alegria
Me faz acreditar que é o que me guia
Mesmo com tudo que ocorreu
Não me vejo da maneira que gostaria
mas acredito que um dia
sairei dessa subjetividade
Pois meu caminho é ambíguo
e eu me vejo sem abrigo
Mas chegarei a você... Felicidade.