O inverno e a Rosa

Bafejando o vento frio fenece a rosa,

Suas pétalas ficam logo esmaecidas

As folhas se enrugando, enegrecidas

Perde seu viço a flor mais primorosa.

No inverno tenebroso sua alma gela

À noite a brisa açoita-lhes os galhos

Que logo são banhados de orvalhos

Criam a gota d'água e a pétala mela.

No tempo gélido, cruel e induferente

Uma frágil rosa, pelo sol abandonada,

Na fria estação padece amargurada.

E o vento só a castiga inclemente...

Só quando o deus Bórea aliviar puder

Seu sofrimento e amainar a ventania

Soprando pra longe toda sua agonia

E outra vez acesso ao Sol à rosa der

Terá ela mais um novo ciclo pra viver

E na primavera, onde tudo é alegria,

A rosa voltará a ser tema de poesia

E nos jardins fará a beleza renascer.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 12/06/2021
Reeditado em 10/08/2021
Código do texto: T7277525
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