(Des)esperança

Um abismo interno.

Um vazio cada vez maior.

Sonhos que não se concretizam.

O amor que de ilusão não deixa de ser.

Pra que correr...

nas calçadas da fama da vida

em busca de guarida?

Nada nos pode dar acolhida.

Nenhum amparo, nem abrigo.

O vento frio... um açoite.

Nesta gélida noite.

Um vácuo interminável.

Meus gestos não encontram eco.

Viver se tornou abominável.